Plenários de rua, em mais de uma dúzia de concelhos com empresas municipais ameaçadas de extinção, foram marcados para ontem pelo STAL/CGTP-IN, para exigir a alteração da Lei 50/2012 e a urgente aplicação de medidas que evitem a privatização de serviços e o despedimento de milhares de trabalhadores. Entendendo que «a acção reivindicativa dos trabalhadores e das populações é neste momento fundamental», perante «uma ofensiva sem precedentes contra o poder local democrático», o sindicato decidiu enviar uma circular às câmaras municipais, a apelar a que sejam integrados na estrutura dos municípios os serviços públicos locais hoje prestados por empresas municipais que, por força daquela lei, estão na via da extinção. Numa nota que divulgou dia 11, o STAL informa ainda que aprovou uma proposta de alteração à Lei 50/2012, reclamando da AR uma medida de regularização extraordinária dos vínculos laborais dos mais de dez mil trabalhadores cujos empregos estão em risco neste processo.